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Como proteger crianças e adolescentes do abuso e exploração sexual?

  • Foto do escritor: Tainara Vasconcellos
    Tainara Vasconcellos
  • 26 de mar.
  • 2 min de leitura

Por ser um tema delicado, muitos não conseguem abordar a questão da proteção com o corpo com crianças e adolescentes. E por isso, se convencem de que não é preciso falar algo porque eles aprenderão naturalmente.


Mas, infelizmente, a falta de orientação os deixa mais vulneráveis a abusos por não saberem lidar com a situação ou por terem medo de contar a alguém por uma possível ameaça do abusador, por receio de serem culpabilizados ou pelo descrédito dos adultos.


A informação para prevenção é nossa melhor arma!


ALGUMAS DICAS PARA PROTEÇÃO DE MENORES:


  • Educação sexual: ensine as crianças sobre as partes do corpo delas. As que são íntimas e não podem ser tocadas por qualquer pessoa e quais aproximações são impróprias. Ensine de modo compatível com a idade, sem erotizar, para que ela entenda e não fique com medo.


  • Evite dar apelidos para a região íntima para que a criança não confunda a si mesma e aos outros ao tentar fazer uma denúncia.


Ex: Uma aluna da Ed. infantil disse à professora que o tio lambeu o “biscoito” dela. A professora não entendeu e disse para ela dividir o pacote de biscoito. Meses depois descobriram os abusos sexuais e que o biscoito era sua genitália.


  • Acolha a criança: uma criança/adolescente com medo NÃO vai confiar nos familiares para falar dos abusos por medo de represálias. 

  • Crie um ambiente onde a criança se sinta segura para contar qualquer coisa. Pedófilos ameaçam fazer mal a criança ou aos familiares dela. Sem segurança, elas podem acreditar nas ameaças e não contar. 


  • Não force a criança a se relacionar ou ter contato físico com quem ela não quer. Educação (cumprimentar) é uma coisa, tratar o corpo da criança como sua propriedade é outra. Se a criança apresenta negativa a uma pessoa é porque naquele momento ela não está se sentindo confortável e isso pode ser decorrente de abuso. Respeite os limites estabelecidos por ela. O adulto que não é abusador deve parar de melindre e entender.


Ex.: Alguns abusadores implicam com as crianças para gerarem descrédito dos adultos à palavra delas quando apresentam resistência a sua presença. Observe isso.


  • Ensine a diferença entre o segredo bom e o ruim. Muitos pedófilos usam do “segredo” para manter a situação escondida dos pais.

  • Sempre confie na palavra de sua criança. É muito difícil crianças inventarem denúncias de abuso contra adultos. E caso aconteça, elas foram precocemente sexualizadas para que consigam criar o contexto erotizado.


  • Acompanhe perfis de profissionais que debatem abuso sexual infantil de forma responsável para se manter informado.


  • Cuidado ao expor a criança na internet. 


  • A super-proteção expõe a criança a abusos uma vez que os pais focam em questões que não contemplam o que abusadores geralmente fazem (por eles se adaptarem a rotina das famílias). 


A informação é a maior arma que temos no momento!

 
 
 

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